Certa vez eu ouvi uma dessas frases que insistem em nos acompanhar pela vida a fora:
“Eu só procuro ajudar a quem me pede, ou a quem está sob risco de morte.”
A princípio parece um tanto radical, porem sensato; mas muitas vezes quem precisa ou quer ajuda, desiste de buscá-la pelo medo de que seus problemas sejam tão complexos que não caibam soluções. Outras vezes, pelo receio da negativa, ou ainda por estar buscando as soluções no lugar errado; mas outras vezes por orgulho mesmo.
Quando nos preocupamos com nossa saúde, vamos ao médico, fazemos exames clínicos, consultamos uma segunda opinião, fazemos o que for necessário para nos certificarmos, prevenirmos ou restabelecermos a nossa saúde.
Aí eu pergunto: por que é que não fazemos isso com as nossas empresas?
Deveria haver um convênio que cuidasse da “saúde” das empresas.
Não apenas cuidar da saúde financeira, mas de tudo o que nela existe e que a mantem em bom funcionamento, como as instalações e os ativos; a segurança e os controles de produtividade.
Todos buscamos a excelência no que fazemos, desejando ser reconhecidos pelos nossos esforços e resultados, mas esquecemos que não somos especialistas em tudo o que fazemos e então relegamos as coisas que não são as nossas especialidades ou não conseguimos enxergar.
Não tem mágica, nem milagre: apenas trabalho disciplinado mesmo.
Você está seguro de que detém todas as informações necessárias para traçar uma boa estratégia de desenvolvimento para a sua empresa?
Você dispõe de um painel de informações que revele todos os seus custos?
Você está seguro de que não haja desperdícios em sua empresa?
Você tem um plano estratégico embasado em dados consistentes, cujos desvios sejam mínimos e os controles sejam eficazes?
Aqui entra a minha resposta: sim, eu posso ajudar.
Quem sabe aonde quer chegar, precisa conhecer o seu ponto de partida, traçar sua rota e estabelecer suas metas.
"Quem não sabe aonde quer chegar, qualquer lugar serve."